O presidente dos Estados Unidos, Donald Trump, oficializou nesta segunda-feira (20) a saída do país do Acordo Climático de Paris, durante evento com apoiadores na arena Capital One. A decisão marca uma dramática reversão na política ambiental americana.
Impacto global da decisão
Com esta medida, os Estados Unidos se juntam a um grupo restrito de apenas três outras nações – Irã, Líbia e Iêmen – que permanecem fora do histórico pacto de 2015. O acordo internacional estabelece como meta limitar o aquecimento global a 1,5°C acima dos níveis pré-industriais, visando minimizar os impactos das mudanças climáticas.
Argumentos econômicos e próximos passos
Durante a assinatura do decreto, Trump afirmou que a saída do acordo deve resultar em uma economia “de cerca de um trilhão de dólares” para os Estados Unidos. O presidente também determinou o envio imediato de uma notificação oficial à ONU sobre a decisão.
Agenda de reversões
A saída do Acordo de Paris faz parte de uma série mais ampla de medidas anunciadas por Trump. O presidente indicou que pretende assinar aproximadamente 100 ordens executivas, com o objetivo declarado de reverter políticas implementadas durante o governo Biden.
“Com a minha caneta, revogarei dezenas de ordens executivas e ações destrutivas e radicais do governo Biden”, declarou Trump no domingo (19). As medidas em questão abrangem diversas áreas, incluindo imigração, energia e política tarifária.