O TikTok, uma das plataformas de vídeos mais populares do mundo, deixou de funcionar nos Estados Unidos no último sábado (18). A suspensão ocorreu após o Supremo Tribunal do país decidir manter uma lei que obriga o aplicativo a desvincular-se da sua empresa-mãe, a chinesa ByteDance, ou encerrar as operações no território americano.
Aviso aos usuários e reação imediata
Com mais de 170 milhões de usuários nos EUA, o TikTok enviou uma mensagem de aviso aos seus usuários antes de sair do ar:
“Desculpe, a TikTok não está disponível neste momento.”
O comunicado atribuiu a interrupção à legislação promovida pelo Congresso, mas, segundo a administração de Joe Biden, a decisão de suspender as operações foi tomada pelo próprio TikTok.
Decisão do Supremo e postura do governo Biden
A lei, aprovada em março de 2024, busca proteger a segurança nacional ao exigir que o TikTok se desvincule da ByteDance. No entanto, o Supremo Tribunal se recusou a suspender a legislação, solidificando a proibição do aplicativo no país.
Apesar disso, a Casa Branca do governo Biden optou por não aplicar a lei, transferindo a decisão para o presidente eleito, Donald Trump, que tomará posse nesta segunda-feira (20).
Promessa de Trump: TikTok voltará
Donald Trump já garantiu que uma de suas primeiras ações como presidente será “evitar que o TikTok fique indisponível”. Em entrevista na sexta-feira (17), o conselheiro de segurança nacional escolhido por Trump afirmou:
“O novo governo dos Estados Unidos vai pôr em prática medidas para evitar que a TikTok fique indisponível no país.”
Durante um discurso no domingo (19), Trump reafirmou o compromisso com o retorno do aplicativo:
“A partir de hoje, o TikTok está de volta. Francamente, não temos escolha, temos que salvá-lo.”
O futuro do TikTok nos Estados Unidos
A suspensão do TikTok marca mais um capítulo na tensa relação entre plataformas tecnológicas e o governo americano. A promessa de Trump de reverter a situação traz alívio para milhões de usuários e criadores de conteúdo que dependem da rede social.